Já alguma vez parou para observar e escutar a sua mente?
Em algum momento analisou os seus próprios pensamentos?
Se nunca o fez e se se colocar na posição de observador dessa voz que ressoa a todo o instante dentro das nossas cabeças desgovernadamente, provavelmente vai ficar surpreendido consigo pela qualidade dos seus pensamentos…ou com a falta de qualidade dos mesmos! Por isso talvez seja uma boa oportunidade para o fazer agora e descobrir o que circula aí dentro, tomando consciência desta poderosa ferramenta que é a nossa mente.
Pensamentos são energia e os nossos pensamentos encadeados uns aos outros vão formar dentro de nós um padrão energético que por sua vez vão determinar o nosso estado vibracional, que por sua vez vão actuar como um íman que atraí para a nossa realidade as “impressões” desse estado vibracional.
Como nos diz o filme “What the bleep do we know?” (O que raio sabemos nós?), as nossas células neuronais têm uma enorme influência sobre o nosso corpo. Se na nossa mente predominam pensamentos maioritariamente negativos, essa negatividade espalha-se por todo o corpo afectando todas as outras células do nosso organismo, tecidos, orgãos, etc… Se por outro lado predominam pensamentos cheios de energia positiva e Amor, essa mesma energia positiva e Amor vão irradiar sobre todo o corpo influenciando de forma positiva todo o sistema corpóreo. Posto isto, como avalia que podem estar as células do seu corpo? Felizes ou deprimidas?
1º exercício:
Sente-se confortavelmente por alguns minutos e observe os seus pensamentos a um certo distanciamento, por exemplo como se estivesse sentado(a) a assistir a um filme numa tela de cinema. Simplesmente observe tudo o que vem à sua mente…
2º exercício:
Escolha um dia em particular para estar atento(a) ao que pensa, sem exercer qualquer pressão sobre si mesmo! Durante o dia, ao longo das suas tarefas, preste atenção aos pensamentos involuntários que vão cruzando a sua mente.
3º exercício:
Este exercício vem complementar os anteriores. Ao estarmos atentos, ganhamos consciência da verdadeira natureza dos pensamentos e deixamos de ser reféns dos mesmos. Podemos então começar a filtrá-los e analisá-los como: estimulantes, pacíficos, benévolos, positivos, construtivos, amorosos ou negativos, destrutivos, deprimentes, críticos, exigentes, inúteis? O objectivo deste exercício não é catalogar os pensamentos mas sim, criar uma ligeira separação deles para que possamos por instantes deixarmos-nos de identificar totalmente com eles. Ao sentir esta separação dos pensamentos, criamos em nós um hiato de paz interior em que podemos encontrar a verdadeira natureza do momento Presente! Como é natural, requer algum treino por isso sugiro que ao longo de uma semana vá praticando o exercício numero 1 e 2.
A nossa mente humana, tem uma tendência natural para “fugir” na direcção do pessimismo. Mas é possível mudar esta tendência e ensinar a nossa “cabeça” a tomar a melhor direcção para nós. Ora repare: um pensamento positivo tem uma vibração mais elevada e um pensamento negativo tem uma vibração mais densa e pesada…seguindo as próprias teorias da ciência Física (como por exemplo a lei do efeito da gravidade) é natural que haja essa tendência para decair num estado negativo ou depressivo, ainda mais se juntarmos as “condições adversas” do dia a dia e o nosso total desconhecimento da natureza da mente humana.